Professor leigo no ensino fundamental (CBO 3321-05): Imagine uma figura central na educação de crianças que vivem em zonas rurais e regiões remotas do Brasil. Esses professores leigos são os heróis silenciosos que ensinam a ler, escrever e calcular, muitas vezes com poucos recursos à disposição. A maioria desses educadores tem até a quarta série do ensino fundamental, mas participam de um programa de formação chamado proformação, que dura dois anos e combina ensino a distância com fases presenciais. Apesar das condições de trabalho precárias, eles desempenham um papel crucial na formação de gerações futuras, trabalhando em ambientes fechados e horários diurnos, muitas vezes sob a supervisão constante de gestores escolares.

• Preparar aulas e material didático, adaptando-os às necessidades dos alunos e recursos disponíveis.
• Planejar o ano letivo, distribuindo o conteúdo de forma equilibrada e acessível.
• Ensinar a ler, escrever e calcular, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
• Avaliar alunos, monitorando o progresso e identificando áreas que necessitam de mais atenção.
• Supervisionar atividades dos alunos, garantindo que as tarefas sejam realizadas corretamente.
• Realizar procedimentos administrativos, como registros de frequência e notas.
• Comunicar-se com os alunos, pais e equipe escolar, estabelecendo uma rede de apoio para o sucesso educacional.
• Fazer acompanhamento e orientação familiar, quando necessário, para apoiar o aprendizado fora da sala de aula.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.195 profissionais que atuam como Professor leigo no ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,924.45 e uma carga horária de 25 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,033.95, enquanto a mediana fica em R$ 3,924.45, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,240.32. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,995.23, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos professores leigos no ensino fundamental no Rio Grande do Sul (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se principalmente abaixo de R$ 5,000.00, o que pode ser desafiador para a maioria dos brasileiros. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas remunerações ao longo do tempo.