Professor de nível superior na educação infantil (zero a três anos) (CBO 2311-10): Imagine a responsabilidade de moldar mentes minúsculas, despertando curiosidade e aprendizado desde os primeiros anos de vida. Esses profissionais, com formação superior em educação e passando por concursos públicos, são os arquitetos do futuro, construindo blocos fundamentais do conhecimento. Trabalhando em instituições de ensino, públicas ou privadas, eles enfrentam o desafio de criar um ambiente seguro e estimulante para as crianças, enquanto lidam com a supervisão ocasional e a rotina diurna. Além disso, podem ter que lidar com o barulho intenso de uma sala cheia de energia infantil, mas isso só faz parte do charme do trabalho!
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 4,458 profissionais que atuam como Professor de nível superior na educação infantil (zero a três anos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,329.58 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,331, enquanto a mediana fica em R$ 3,329.58, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,635.52. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,757.44, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de nível superior na educação infantil no Rio Grande do Sul varia de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a margem de crescimento é claramente visível, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugerindo oportunidades reais de progressão salarial. Essa possibilidade de crescimento pode ser encorajadora para aqueles que buscam uma carreira duradoura nesta área.
O mercado de trabalho para professores de nível superior na educação infantil do Rio Grande do Sul tem enfrentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu de 59 para -28, uma redução de 87 em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa mudança reflete uma tendência de desaceleração no setor educacional, possivelmente influenciada por diversos fatores econômicos e políticos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, principalmente, a educação infantil. A área de pré-escola lidera com 16 novas vagas, seguida pela creche com 13. As atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte, bem como outras atividades associativas não especificadas, contribuíram com 4 vagas cada. Os cursos preparatórios para concursos também adicionaram 4 vagas ao mercado de trabalho, mostrando que, mesmo em meio à retração geral, há nichos específicos que continuam a oferecer oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.