Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série) (CBO 2312-10): Imagine alguém que tem a missão de acender a chama do conhecimento nas mentes jovens, preparando-as para o mundo que as espera. Esses professores não apenas ministram aulas de comunicação, integração social e iniciação às ciências, mas também são os arquitetos do aprendizado, planejando aulas e participando da elaboração do projeto pedagógico da escola. Para desempenhar essa função, é necessário ter um diploma de nível superior na área de educação e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Suas jornadas são tão diversas quanto as comunidades em que atuam, desde zonas urbanas até ambientes improvisados, e podem incluir reuniões administrativas, eventos sociais e até mesmo lidar com o desgaste vocal decorrente do uso intensivo da voz.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 29,099 profissionais que atuam como Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,967.71 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,093.83, enquanto a mediana fica em R$ 3,967.71, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,341.45. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,058.66, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os salários dos professores de nível superior no Rio Grande do Sul variam de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a margem de crescimento é bastante notável, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Isso indica que, com dedicação e progresso na carreira, há espaço para aumentos significativos no salário, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de professores de nível superior para o ensino fundamental (primeira a quarta série) no Rio Grande do Sul aumentou para 244, um crescimento de 19 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 225. Essa tendência positiva reflete uma demanda crescente por profissionais qualificados na educação básica, especialmente em um estado que valoriza fortemente a formação escolar.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 125 novas vagas. Logo atrás, o ensino médio contribuiu com 101 postos de trabalho. A educação infantil também se destaca, com a pré-escola adicionando 14 vagas. Outros setores que têm contribuído, embora em menor escala, são atividades de associações de defesa de direitos sociais, com 9 vagas, e a educação infantil em creches, com 7 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.