Professor de matemática do ensino fundamental (CBO 2313-40): Imagine alguém capaz de transformar números e fórmulas em aventuras educativas para jovens mentes curiosas. Essa é a missão dos professores de matemática do ensino fundamental. Para embarcar nessa jornada, é necessário ter um diploma de ensino superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Esses profissionais trabalham em ambientes diversos, desde salas de aula bem equipadas até ambientes improvisados, lidando com alunos de diferentes idades e backgrounds. Eles enfrentam desafios como a necessidade de adaptar suas aulas a diferentes estilos de aprendizagem e a possibilidade de trabalhar em horários variáveis, mas a recompensa de ver seus alunos progredirem é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,736 profissionais que atuam como Professor de matemática do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,957.68 e uma carga horária de 26 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,862.50, enquanto a mediana fica em R$ 3,957.68, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,413.42. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,426.95, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de matemática no ensino fundamental no Rio Grande do Sul varia de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro, mas que oferece uma qualidade de vida decente. Ainda que a maioria esteja abaixo da faixa de R$ 5,000.00, que é vista como confortável, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os educadores a buscar qualificações e experiências adicionais.
O mercado de trabalho para professores de matemática do ensino fundamental no Rio Grande do Sul registrou um saldo de 31 contratações até julho de 2025, uma redução de 6 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais continua, embora em um ritmo mais lento.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o ensino fundamental, com 17 novas vagas, seguido pelo ensino médio, que adicionou 11 oportunidades. A educação superior também está em alta, com 3 novas posições, enquanto a educação infantil e os cursos preparatórios para concursos compartilham a última posição, ambas com 1 vaga cada. Esses números refletem a diversificação das oportunidades dentro do sistema educacional.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.