Professor de língua portuguesa do ensino fundamental (CBO 2313-35): Imagine alguém que não só ensina, mas também inspira jovens mentes a descobrirem o poder da linguagem. Esses professores são verdadeiros condutores de uma jornada de descobertas, desde as letras até as complexidades da gramática. Para embarcar nessa missão, é necessário ter um diploma de ensino superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. A rotina desses profissionais é tão diversificada quanto os contextos culturais e sociais das comunidades onde atuam, podendo ser em escolas públicas, privadas ou ONGs. Eles trabalham tanto em salas de aula planejadas quanto em ambientes improvisados, lidando com horários regulares e variáveis, e às vezes enfrentando desafios como a necessidade de usar a voz intensivamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,918 profissionais que atuam como Professor de língua portuguesa do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,868.43 e uma carga horária de 28 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,925.46, enquanto a mediana fica em R$ 3,868.43, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,312.71. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,672.63, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de língua portuguesa no Rio Grande do Sul varia de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto nacional. No entanto, a faixa de R$ 2,925.46 a R$ 5,312.71 oferece uma margem de crescimento que pode melhorar a qualidade de vida dos profissionais. Ainda mais animador é o fato de que alguns professores conseguem alcançar remunerações acima de R$ 8,672.63, indicando que com dedicação e talento, é possível alavancar a carreira e obter recompensas financeiras mais significativas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para professores de língua portuguesa do ensino fundamental no Rio Grande do Sul caiu para 15, uma redução de 20 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 35. Essa diminuição sugere que o mercado de trabalho na área educacional está enfrentando desafios, refletindo possivelmente mudanças nas demandas de contratação ou ajustes nos orçamentos das instituições de ensino.
O setor de ensino fundamental lidera as contratações, com um saldo de 14, demonstrando que a educação básica continua sendo uma prioridade. Logo atrás, o ensino médio contribuiu com 3 novas vagas, enquanto a educação superior, tanto em graduação quanto em pós-graduação, somou 4 vagas. Curiosamente, outros tipos de atividades educacionais não especificadas não adicionaram novas vagas neste período.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.