Professor de ensino superior na área de prática de ensino (CBO 2345-20): Imagine alguém que não só transmite conhecimento, mas também molda futuros educadores. Esses professores são os mestres dos mestres, dedicados à formação de profissionais da educação. Para entrar nessa nobre missão, é necessário ter um diploma de graduação, além de títulos de pós-graduação ou especialização na área. A experiência de pelo menos cinco anos é um requisito crucial, pois permite que esses educadores compartilhem suas valiosas lições aprendidas. Eles trabalham em universidades e institutos de pesquisa, em ambientes fechados, muitas vezes enfrentando horários irregulares e situações desconfortáveis, mas sempre com o propósito de inspirar e preparar novas gerações de educadores.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,213 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de prática de ensino, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,699.61 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,791.90, enquanto a mediana fica em R$ 4,699.61, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,654.32. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 19,707.50, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
Os professores de ensino superior no Rio Grande do Sul têm uma remuneração que varia bastante, mas a maioria encontra-se em uma faixa que pode ser considerada confortável, acima de R$ 5,000.00. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os educadores busquem melhorias salariais ao longo de suas carreiras. Essa oportunidade de progresso é um ponto positivo para quem busca estabilidade financeira no longo prazo.
O mercado de trabalho para professores de ensino superior na área de prática de ensino no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -46, uma redução de apenas 60 em relação ao saldo de -106 registrado no mesmo período do ano anterior. Esses números indicam uma recuperação gradual, embora ainda haja um déficit de contratações.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, principalmente, a educação superior, que adicionou 36 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o ensino fundamental contribuiu com 7 vagas, seguido por atividades de consultoria em gestão empresarial, que trouxe 4 novas oportunidades. Educação profissional de nível técnico e atividades de associações de defesa de direitos sociais completaram o top 5, cada um com 1 vaga adicional.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.