Professor de Educação Física do Ensino Fundamental (CBO 2313-15): Imagine alguém que não só ensina aos pequenos a arte de correr, pular e jogar, mas também molda mentes ativas e saudáveis. Esses profissionais são verdadeiros condutores de esportes e atividades físicas, mas também lidam com disciplinas como matemática e português. Para se tornar um professor de educação física, é necessário ter um diploma de ensino superior na área, além de passar por um concurso público para trabalhar na rede pública. Os professores enfrentam desafios diários, desde trabalhar com crianças de diferentes idades e backgrounds até lidar com instalações que variam de modernas salas de aula a ambientes improvisados. Apesar das adversidades, eles encontram satisfação em ver seus alunos crescendo e se desenvolvendo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.860 profissionais que atuam como Professor de educação física do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,703.10 e uma carga horária de 25 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,576.99, enquanto a mediana fica em R$ 3,703.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,227.35. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,833.26, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de educação física no Rio Grande do Sul (Estado) varia entre salários que podem ser considerados baixos a confortáveis no contexto brasileiro. A maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que, embora possa trazer desafios, também oferece uma qualidade de vida decente. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os educadores a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de educação física do ensino fundamental no Rio Grande do Sul registrou um saldo de contratações de 23 até julho de 2025, representando uma redução de 33 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que houve um arrefecimento na demanda por esses profissionais, embora ainda se mantenha um saldo positivo, indicando que as contratações superaram os desligamentos.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações incluem atividades de associações de defesa de direitos sociais, com 9 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o ensino fundamental adicionou 7 vagas, seguido pela educação infantil e pré-escola, com 6 novas oportunidades. O ensino médio e a produção e promoção de eventos esportivos também contribuíram, com 4 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.