Educador social (CBO 5153-05): Imagine uma profissão onde você não apenas faz a diferença, mas também transforma vidas. Os educadores sociais são heróis anônimos que atuam tanto nas ruas quanto em instituições, garantindo que as pessoas em situação de risco tenham seus direitos defendidos e suas necessidades atendidas. A formação para esta ocupação varia bastante, desde o ensino fundamental até o superior completo, mas o mais importante é ter a paixão pelo trabalho. Esses profissionais lidam diariamente com situações de alto risco, mas a recompensa de ver mudanças positivas nas vidas das pessoas que atendem faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Porto Alegre (RS), foram levantados 2,217 profissionais que atuam como Educador social, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,889.82 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,650, enquanto a mediana fica em R$ 1,889.82, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,572. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,740.64, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos educadores sociais em Porto Alegre (RS) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os educadores sociais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
Em Porto Alegre, o mercado de trabalho para educadores sociais tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 513, um aumento significativo de 139 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo estava em 374. Esses números refletem uma clara tendência de crescimento na demanda por profissionais nesta área.
O setor que mais contribuiu para essas contratações foi o de atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares, que adicionou 419 novos postos de trabalho. Logo atrás, as atividades de associações de defesa de direitos sociais trouxeram 71 novas oportunidades. Serviços de assistência social sem alojamento também se destacaram, com 31 novas vagas. Embora em menor escala, atividades de centros de assistência psicossocial e ensino médio completaram o quadro, com quatro e três novas vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.