Atendente de farmácia - balconista (CBO 5211-30): Imagine a cena: você entra na farmácia com uma receita na mão, um pouco confuso sobre o que precisa comprar. É nesse momento que entra em ação o herói do dia: o atendente de farmácia! Esses profissionais são a ponte entre o cliente e os produtos, ajudando na escolha dos medicamentos e cuidados pessoais. Para se tornar um atendente de farmácia, geralmente é necessário ter concluído o ensino fundamental ou médio, além de algumas centenas de horas de formação profissional. O trabalho é feito dentro de ambientes fechados, muitas vezes em pé por longos períodos, e pode incluir horários diurnos, noturnos ou em rodízio de turnos. Apesar do ritmo acelerado e da exposição a materiais potencialmente tóxicos, esses profissionais são essenciais para garantir que os clientes saiam da farmácia com exatamente o que precisam.

• Ajudam os clientes na escolha de produtos, fornecendo informações sobre medicamentos e cuidados pessoais.
• Registram a entrada e saída de mercadorias, mantendo o estoque atualizado.
• Promovem a venda de mercadorias, demonstrando o funcionamento dos produtos e distribuindo amostras.
• Expõem mercadorias de forma atrativa, colocando-as em pontos estratégicos de vendas com etiquetas de preço.
• Prestam serviços aos clientes, como troca de mercadorias e aplicação de injeções.
• Fazem inventário de mercadorias para garantir a reposição adequada.
• Elaboram relatórios de vendas, promoções e pesquisas de preços, mantendo registros precisos das atividades.

Em Porto Alegre (RS), foram levantados 3,156 profissionais que atuam como Atendente de farmácia - balconista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,813 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,716, enquanto a mediana fica em R$ 1,813, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,197.82. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,600, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos atendentes de farmácia em Porto Alegre (RS) tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar remunerações mais elevadas ao longo de suas carreiras.