Pedreiro (CBO 7152-10): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de cartas, você usa tijolos e cimento. Pois bem, esse é o trabalho dos pedreiros! Esses profissionais são os verdadeiros artistas da construção civil, responsáveis por construir fundações sólidas e estruturas de alvenaria que suportam nossas casas e prédios. Para se tornar um pedreiro, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, é preciso ter um bom aprendizado prático, que pode ser obtido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um a dois anos de experiência, o pedreiro está apto a desempenhar suas funções com maestria. As condições de trabalho variam bastante, desde trabalhos ao ar livre até ambientes subterrâneos, e podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 19,074 profissionais que atuam como Pedreiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,255 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,094.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,255, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,663.43. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,892.95, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,094.40 e R$ 2,663.43, a maioria dos pedreiros no Rio Grande do Sul (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional, sugerindo que com experiência e habilidades adicionais, há oportunidades reais de melhorar a remuneração.
O mercado de trabalho para pedreiros no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 808, representando um aumento de 446 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 362. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por profissionais na área da construção civil.
Os setores que mais têm contribuído para essa expansão são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, com 237 novas vagas. Logo atrás, as obras de alvenaria trouxeram 213 oportunidades. A incorporação de empreendimentos imobiliários também se destaca, com 170 vagas. Os serviços de engenharia e os serviços especializados para construção completam o top cinco, com 108 e 51 vagas, respectivamente. Esses números indicam que a indústria da construção está em pleno vigor no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.