Operador de transporte multimodal (CBO 3421-10): Imagine que você é o maestro de uma sinfonia logística, onde cada nota é uma carga, cada instrumento é um meio de transporte, e cada movimento é uma rota cuidadosamente planejada. Essa é a vida de um operador de transporte multimodal. Com formação pós-ensino médio, seja através de uma especialização ou graduação tecnológica na área de transportes, esses profissionais entram em ação após um ou dois anos de experiência prática. Eles trabalham em empresas de transportes intermodais, podendo estar tanto no escritório quanto no campo, supervisionando equipes e garantindo que tudo flua com a precisão de um relógio suíço. Às vezes, o estresse é inevitável, mas a sensação de ver uma carga segura e pontualmente entregue compensa todas as dificuldades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,131 profissionais que atuam como Operador de transporte multimodal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,076.80 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,838, enquanto a mediana fica em R$ 2,076.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,125.65. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,014.11, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos operadores de transporte multimodal no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa a moderada, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para boas oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para operadores de transporte multimodal no Rio Grande do Sul somou 35, representando uma redução de 57 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 92. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou às mudanças na demanda por transporte.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram a fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, com 32 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário, do couro e de calçados, que adicionou 13 vagas. O transporte rodoviário de carga também se destacou, com 7 novas oportunidades, seguido pelo treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, com 6, e o comércio varejista de mercadorias em geral, com 5.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.