Operador de produção (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-25): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos incríveis, como brinquedos, embalagens ou componentes de automóveis. Essa mágica é obra dos operadores de produção, que são os verdadeiros condutores dessas transformações químicas. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Depois de três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho que pode variar desde salas climatizadas até áreas ao ar livre, incluindo alturas consideráveis e espaços confinados. Além disso, é preciso estar atento a questões de segurança, saúde e preservação ambiental, pois o trabalho pode envolver exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,192 profissionais que atuam como Operador de produção (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,617.08 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,985.19, enquanto a mediana fica em R$ 2,617.08, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,457.58. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,578.46, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos operadores de produção no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa a moderada, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a margem de crescimento é bastante promissora, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais para ascender na carreira.
O mercado de trabalho para operadores de produção na química e petroquímica no Rio Grande do Sul mostrou um aumento significativo até julho de 2025, com um saldo de contratações de 149, contra 112 no mesmo período do ano passado. Isso representa um crescimento de 37, indicando uma recuperação robusta e um otimismo crescente nos setores industriais do estado.
Os setores que mais têm contribuído para este crescimento são a fabricação de artefatos de borracha, que adicionou 36 novos postos de trabalho, seguida pela fabricação de adubos e fertilizantes, que trouxe 27 novas vagas. A fabricação de resinas termoplásticas e de embalagens de material plástico também se destacaram, com 22 e 18 novas oportunidades, respectivamente. Esses números refletem uma diversificação das áreas de contratação, mas com destaque para a indústria química e petroquímica.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.