Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 12,866 profissionais que atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,654.70 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,103.53, enquanto a mediana fica em R$ 2,654.70, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,383.62. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,925.58, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas fixas no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se abaixo do patamar de R$ 5,000.00 que é considerado confortável no Brasil. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que com dedicação e habilidades adicionais, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
No mercado de trabalho para operadores de máquinas fixas no Rio Grande do Sul, o saldo de contratações até julho de 2025 soma -371, uma melhoria de 300 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -671. Embora o número ainda seja negativo, sinalizando mais desligamentos que contratações, há uma clara tendência de recuperação no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de embalagens metálicas, que adicionou 82 novos postos de trabalho. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária trouxe 37 novas oportunidades. A fabricação de artigos de cutelaria e a reforma de pneumáticos usados também se destacaram, com 23 e 21 novas vagas, respectivamente. Ainda empatados na quinta posição, as atividades de limpeza não especificadas anteriormente somaram 21 vagas, mostrando uma diversificação de setores que buscam esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.