Operador de máquinas-ferramenta convencionais (CBO 7212-15): Imagine que você está no coração da indústria metalmecânica, onde o zumbido constante das máquinas é a sinfonia do dia a dia. Esses profissionais são os condutores desse concerto industrial, preparando, regulando e operando máquinas que usinam peças de metal e compósitos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar cursos de qualificação profissional de mais de 400 horas, dependendo da função específica. A experiência é crucial, com um a dois anos de prática sendo essenciais para dominar o ofício. As condições de trabalho incluem rodízios de turnos e exposição a ruídos intensos, mas a satisfação de ver as peças prontas compensa o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 7,848 profissionais que atuam como Operador de máquinas-ferramenta convencionais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,904.84 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,300,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,904.84, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,880.15. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,000.00, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas-ferramenta convencionais no Rio Grande do Sul tende a ser vista como modesta, situando-se abaixo da faixa de R$ 5,000.00, que é considerada confortável no contexto brasileiro. No entanto, a margem de crescimento é bastante promissora, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos no salário ao longo da carreira.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para operadores de máquinas-ferramenta convencionais no Rio Grande do Sul atingiu 105, um salto significativo de 135 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo, com -30. Essa melhoria reflete uma recuperação robusta do setor, trazendo mais estabilidade para os trabalhadores locais.
O setor de fabricação de máquinas-ferramenta, peças e acessórios lidera as contratações, com 79 novas vagas. Logo atrás, vem a fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, com 60 novos postos de trabalho. Em terceiro lugar, a fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão de veículos automotores, com 45 vagas. Os setores de trefilados de metal padronizados e peças para o sistema motor de veículos automotores também contribuíram, com 28 e 19 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.