Operador de máquinas de fabricação de doces, salgados e massas alimentícias (CBO 8418-10): Imagine uma fábrica onde o aroma de chocolate e pão fresco preenche o ar. Essa é a atmosfera onde os operadores de máquinas de fabricação de alimentos trabalham, transformando ingredientes básicos em delícias irresistíveis. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. A experiência completa, que permite dominar todas as nuances do ofício, geralmente leva entre quatro e cinco anos. Os operadores atuam em ambientes fechados, organizados em linhas de produção, e trabalham em turnos diurnos ou noturnos. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e temperaturas extremas, a recompensa de ver seus produtos prontos e saindo da linha de produção é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.894 profissionais que atuam como Operador de máquinas de fabricação de doces, salgados e massas alimentícias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,409.75 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,002, enquanto a mediana fica em R$ 2,409.75, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,950. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,131.18, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração desses profissionais, que oscila entre R$ 2,002 e R$ 2,950, tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 podem gerar insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica oportunidades de progresso. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de fabricação de doces, salgados e massas alimentícias no Rio Grande do Sul apresenta um saldo de contratações de -132 até julho de 2025, representando uma melhora de 51 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -183. Embora o número ainda seja negativo, esta redução na taxa de desligamentos em relação às contratações sinaliza uma tendência positiva para o setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a moagem de trigo e fabricação de derivados, que somaram 19 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio atacadista de chocolates, confeitos, balas, bombons e similares adicionou 12 vagas. As padarias e confeitarias com predominância de revenda, lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares, e a fabricação de conservas de frutas completam o top 5, cada um com 2 novas vagas. Esses números indicam que a indústria de alimentos continua a ser um motor importante para a geração de empregos na região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.