Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas (CBO 6410-10): Imagine uma roda gigante de grãos, girando e separando o trigo do joio, tudo isso graças ao toque mágico de um operador de máquinas de beneficiamento. Esses profissionais são a chave para transformar a colheita em produtos prontos para consumo. Com uma formação que vai até a quarta série do ensino fundamental e uma experiência de um a dois anos, eles dominam a arte de operar, ajustar e preparar máquinas agrícolas. Trabalham em equipes, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e enfrentam ambientes fechados repletos de ruídos intensos e possíveis exposições a materiais tóxicos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de ver a colheita se tornar algo útil e consumível é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,885 profissionais que atuam como Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,913.78 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,293.52, enquanto a mediana fica em R$ 2,913.78, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,732.51. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,761.93, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa a moderada no contexto nacional, com a maioria dos salários situados abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar remunerações mais confortáveis, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas no Rio Grande do Sul somou -113, representando uma melhora de 26 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de -139. Embora o número continue negativo, esta redução na taxa de desligamentos em comparação com as contratações sinaliza uma lenta recuperação no setor.
Os setores que mais contribuíram para estas contratações foram, em primeiro lugar, o cultivo de soja, com 12 novas vagas. Logo atrás, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional, adicionou 11 vagas. Os depósitos de mercadorias para terceiros, exceto armazéns gerais e guarda-móveis, e o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, compartilharam o terceiro lugar com 7 vagas cada. O transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal, completou o top 5 com 4 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.