Operador de máquina de usinagem madeira, em geral (CBO 7733-25): Imagine que você está no coração da indústria moveleira, onde a madeira é transformada em belos móveis e objetos decorativos. Os operadores de máquina de usinagem de madeira são os artistas industriais que fazem isso acontecer. Com apenas o ensino fundamental completo e um treinamento profissional no local de trabalho, esses profissionais dominam a arte de preparar, regular e operar máquinas de usinagem de madeira. Em média, três a quatro anos de experiência são suficientes para se tornarem mestres nessa arte. Eles trabalham em equipes, sob supervisão, em ambientes fechados e por rodízio de turnos, enfrentando ruídos intensos e riscos de acidentes operacionais. Apesar dos desafios, eles seguem normas de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, garantindo que cada peça produzida seja de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.680 profissionais que atuam como Operador de máquina de usinagem madeira, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,655.70 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,219.31, enquanto a mediana fica em R$ 2,655.70, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,596.62. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,042.83, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquina de usinagem de madeira no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa a moderada no contexto nacional, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, os operadores podem alcançar remunerações mais confortáveis, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para operadores de máquina de usinagem de madeira no Rio Grande do Sul registrou um saldo de contratações negativo de -40 até julho de 2025, representando uma queda de 70 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo de 30. Essa inversão no saldo reflete uma redução significativa na demanda por esses profissionais, possivelmente influenciada por fatores econômicos ou sazonalidade.
No entanto, o setor de fabricação de ferramentas se destaca como o principal empregador, com um saldo de 19 contratações. Embora este número seja menor que o saldo total, ele indica que esse setor ainda está em expansão. Os demais setores, como o comércio varejista de materiais de construção e a fabricação de artefatos de cortiça e vime, contribuíram com um saldo de apenas 2 contratações cada, mostrando um ritmo de crescimento mais lento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.