Operador de escavadeira (CBO 7151-15): Imagine que você está no comando de uma máquina gigantesca, capaz de mover toneladas de terra e material com apenas um toque de botão. Essa é a vida de um operador de escavadeira, um profissional que planeja, mantém e opera máquinas pesadas para realizar tarefas como a remoção de solo, drenagem de solos e construção de aterros. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário; basta ter concluído entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental e completar um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do campo, trabalhando ao ar livre e sob supervisão, geralmente durante o dia.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 4,600 profissionais que atuam como Operador de escavadeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,839.22 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,320,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,839.22, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,880.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,604.98, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de escavadeira no Rio Grande do Sul oscila entre níveis que podem ser considerados modestos e aqueles que oferecem uma melhor qualidade de vida. Embora a maioria dos profissionais esteja no espectro de salários mais baixos, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiência para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para operadores de escavadeira no Rio Grande do Sul tem apresentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações está em -15, contrastando com os 129 registrados no mesmo período do ano passado. Isso representa uma redução de 144, mostrando que o setor enfrenta desafios na geração de empregos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são os serviços de engenharia, com 21 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as atividades de apoio à produção florestal, que adicionaram 19 vagas. A construção de obras de arte especiais e as obras de terraplenagem também se destacam, com 17 e 16 novas oportunidades, respectivamente. Por fim, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, contribuiu com 11 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.