Operador de caldeira (CBO 8621-20): Imagine um mundo onde a água fervente e o vapor são os reis da indústria. Essa é a realidade dos operadores de caldeira, profissionais que garantem que as máquinas e equipamentos industriais funcionem como uma sinfonia perfeita. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses heróis anônimos entram em ação. Em poucos anos, eles dominam o controle de caldeiras, sistemas de bombeamento e até mesmo a produção de gás de hulha. Mas não pense que é fácil: eles trabalham em turnos, enfrentando altas temperaturas e, às vezes, condições de risco. Apesar disso, a sensação de manter tudo funcionando sem problemas é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,034 profissionais que atuam como Operador de caldeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,246.81 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,546.78, enquanto a mediana fica em R$ 3,246.81, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,109.13. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,597.16, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de caldeira no Rio Grande do Sul oscila entre níveis que podem ser considerados baixos a confortáveis no contexto brasileiro. Embora a maioria dos profissionais esteja na faixa de R$ 2,546.78 a R$ 4,109.13, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os operadores têm a oportunidade de melhorar significativamente suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para operadores de caldeira no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou -16, representando uma melhoria de 71 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -87. Embora o número ainda seja negativo, essa redução na quantidade de desligamentos em relação às contratações é um sinal promissor de estabilidade no setor.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são aqueles ligados à indústria alimentícia e de processamento. O processamento industrial do fumo lidera com 15 novas vagas, seguido pela fabricação de laticínios, que adicionou 9 postos de trabalho. A fabricação de óleos vegetais e a produção de sucos concentrados também se destacaram, cada um com 6 novas vagas. Por fim, a produção e distribuição de vapor, água quente e ar condicionado completam o top 5, com 5 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.