Motorista de furgão ou veículo similar (CBO 7823-10): Imagine que você é o condutor de um veículo que não só transporta pessoas ou mercadorias, mas também é a ponte entre o ponto A e o B. Esses motoristas são os verdadeiros guerreiros das estradas, enfrentando trânsito caótico, chuvas torrenciais e até mesmo a burocracia do dia a dia. Para entrar nesse mundo, basta ter concluído a quarta série do ensino fundamental e participar de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um ou dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as adversidades da estrada. O trabalho é realizado de forma individual, em veículos, e os horários são irregulares, podendo variar muito dependendo da demanda. Além disso, os motoristas precisam lidar com a pressão constante e o estresse que acompanham a profissão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 16,933 profissionais que atuam como Motorista de furgão ou veículo similar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,075.32, enquanto a mediana fica em R$ 2,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,169.44. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,953.33, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,075.32 e R$ 3,169.44, a maioria dos motoristas de furgão no Rio Grande do Sul (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os motoristas busquem qualificações adicionais e aumentem suas remunerações ao longo do tempo. Essa possibilidade de progressão pode ser vista como um incentivo para aqueles que estão entrando na profissão.
O mercado de trabalho para motoristas de furgão ou veículo similar no Rio Grande do Sul tem apresentado uma transformação notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 211, um aumento significativo de 315 em comparação com o saldo negativo de -104 registrado no mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma reversão impressionante na dinâmica de emprego para essa categoria profissional.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, o transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional, com 93 novas vagas. Em segundo lugar, o transporte escolar, que adicionou 83 postos de trabalho. O transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal, vem logo atrás, com 36 novas oportunidades. O transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal, e o comércio varejista de produtos alimentícios também contribuíram, com 14 e 10 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.