Motofretista (CBO 5191-10): Imagine um profissional que vive a adrenalina das ruas, ziguezagueando entre carros e semáforos, levando documentos, mercadorias e até mesmo pagamentos. Esses heróis das duas rodas não precisam de superpoderes, apenas uma quarta série do ensino fundamental, uma carteira de habilitação para motocicleta e, às vezes, habilidade para andar de bicicleta. Eles são a ponte entre o mundo digital e físico, facilitando transações e entregas em meio ao caos urbano. Apesar dos desafios, como enfrentar o trânsito e as intempéries, os motofretistas são fundamentais para a economia moderna, especialmente nas grandes cidades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,566 profissionais que atuam como Motofretista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,923.97 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,646.65, enquanto a mediana fica em R$ 1,923.97, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,352.07. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,227.52, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos motofretistas no Rio Grande do Sul (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os motofretistas podem alavancar suas carreiras e aumentar seus rendimentos ao longo do tempo.
No mercado de motofretistas no Rio Grande do Sul, o saldo de contratações até julho de 2025 mostra uma melhora, com um saldo de -86, contra -109 no mesmo período do ano anterior. Isso representa um aumento de 23 contratações líquidas, sinalizando uma lenta recuperação na demanda por este tipo de serviço, embora ainda haja mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de motofretistas são, em primeiro lugar, o comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores, com 21 novas vagas. Logo atrás, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal, adicionou 20 vagas. Os setores de atividades veterinárias, cartórios e comércio varejista de outros produtos também contribuíram, mas com números menores, totalizando 7, 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.