Montador de máquinas, motores e acessórios (montagem em série) (CBO 7251-05): Imagine uma fábrica de máquinas e motores, onde cada peça precisa ser montada com precisão milimétrica. Essa é a missão dos montadores de máquinas, motores e acessórios. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, eles entram no mundo da montagem em série. Após um ou dois anos de experiência, eles dominam o ofício, garantindo que cada motor ou máquina saia perfeito da linha de montagem. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a turnos irregulares e às vezes a condições desafiadoras, como ruídos intensos e altas temperaturas. Mas a satisfação de ver o produto finalizado compensa todas as dificuldades.

• Organizam o local de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem e que as instruções de trabalho sejam seguidas à risca.
• Realizam manutenção preventiva em ferramentas e equipamentos, mantendo-os em perfeitas condições de uso.
• Confeccionam e especificam peças de montagem, garantindo que cada componente esteja no lugar certo.
• Montam máquinas e aparelhos eletrônicos, combinando habilidade manual com precisão técnica.
• Preenchem relatórios, notas, requisições e laudos técnicos, documentando todo o processo de montagem.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Seguem normas de segurança, saúde e meio ambiente, priorizando a segurança em todos os momentos.
• Atuam sob supervisão permanente, mantendo a comunicação constante com supervisores e coordenadores.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 6,085 profissionais que atuam como Montador de máquinas, motores e acessórios (montagem em série), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,420 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000, enquanto a mediana fica em R$ 2,420, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,211.81. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,320.50, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos montadores no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa a moderada no contexto nacional, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com o tempo e dedicação, há espaço para aumentos significativos no salário, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.