Montador de equipamentos elétricos (CBO 7311-35): Imagine um mundo onde cada aparelho eletrônico que usamos tem uma história antes de chegar às nossas mãos. Essa história começa com os montadores de equipamentos elétricos, os heróis anônimos que dão vida aos nossos gadgets. Com apenas o ensino médio e um curso de qualificação profissional de cerca de 200 horas, esses profissionais são capazes de montar, testar e inspecionar uma variedade de equipamentos eletroeletrônicos. Um ano de experiência é suficiente para que eles dominem o ofício, trabalhando em ambientes fechados, muitas vezes em turnos e sob supervisão constante. Apesar das condições de trabalho que podem incluir ruídos e altas temperaturas, esses profissionais são a chave para garantir que cada produto funcione perfeitamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,443 profissionais que atuam como Montador de equipamentos elétricos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,100 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,883, enquanto a mediana fica em R$ 2,100, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,800. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,095.12, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos montadores de equipamentos elétricos no Rio Grande do Sul tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se enquadra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo para aqueles que buscam melhorar suas habilidades e avançar na carreira.
O mercado de trabalho para montadores de equipamentos elétricos no Rio Grande do Sul registrou um saldo de contratações de apenas 9 até julho de 2025, representando uma queda significativa de 68 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 77. Essa redução sinaliza uma desaceleração na demanda por esses profissionais, possivelmente refletindo mudanças nos setores industriais locais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de transformadores e equipamentos relacionados, com 44 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica, que adicionou 15 vagas. Logo atrás, com 9 novas posições, está a fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle. A fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos e pesquisas experimentais em ciências físicas e naturais completam o top 5, ambas com 6 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.