Mestre (construção civil) (CBO 7102-05): Imagine que você está construindo um castelo de areia, mas em vez de areia, estamos falando de concreto, aço e pedra. Essa é a vida de um mestre da construção civil. Esses profissionais supervisionam equipes de trabalhadores que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias. Para chegar ao topo, é necessário ter um ensino técnico de nível médio e pelo menos três anos de experiência. As condições de trabalho podem ser desafiadoras, com exposição a ruídos intensos, poeira e radiação solar, além de trabalhar sob pressão. Mas, no final do dia, ver um edifício erguido do chão é uma recompensa única.

• Supervisionam equipes de trabalhadores que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias.
• Elaboram documentação técnica para controlar os recursos produtivos da obra.
• Controlam padrões produtivos da obra, incluindo inspeção da qualidade dos materiais e insumos utilizados.
• Orientam sobre especificação, fluxo e movimentação dos materiais e medidas de segurança dos locais e equipamentos da obra.
• Administram o cronograma da obra, garantindo que tudo esteja em ordem e dentro do prazo.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Atuam sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores.
• Lidam com horários irregulares e pressões de produção, mas celebram a satisfação de ver um projeto concluído.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 5,318 profissionais que atuam como Mestre (construção civil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,487.10 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,626.20, enquanto a mediana fica em R$ 3,487.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,323.86, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos mestres da construção civil no Rio Grande do Sul oscila entre níveis que podem ser considerados baixos a confortáveis no contexto brasileiro. Embora a maioria dos profissionais esteja na faixa de R$ 2,626.20 a R$ 5,000, há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que aspiram alcançar os patamares mais altos. A diferença notável entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e habilidades específicas, os mestres têm a oportunidade de melhorar significativamente suas condições financeiras ao longo da carreira.