Mecânico de manutenção de máquinas, em geral (CBO 9113-05): Imagine um mundo onde as máquinas industriais nunca param, funcionando dia e noite, produzindo tudo o que você precisa. Por trás desse funcionamento perfeito está o herói silencioso: o mecânico de manutenção de máquinas. Esses profissionais são a garantia de que as engrenagens continuem girando sem problemas. Para se tornar um, é necessário ter o ensino médio completo e participar de cursos de qualificação que somam mais de 400 horas de aulas. A experiência é fundamental, e só depois de quatro a cinco anos de prática é que o mecânico alcança o pleno domínio de suas habilidades. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo materiais tóxicos. Mas, apesar das adversidades, eles são os verdadeiros guardiões da produtividade industrial.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 13,523 profissionais que atuam como Mecânico de manutenção de máquinas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,149.07 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,093, enquanto a mediana fica em R$ 3,149.07, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,649.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,619.93, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos mecânicos de manutenção de máquinas no Rio Grande do Sul varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, há uma clara oportunidade de crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso indica que, com dedicação e experiência, os mecânicos podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para mecânicos de manutenção de máquinas no Rio Grande do Sul registrou um saldo de 373 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 172 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 545. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações tem se mostrado mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o processamento industrial do fumo, com 95 novos postos de trabalho, seguido pela fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, que adicionou 62 vagas. A fabricação de estruturas metálicas e a manutenção e reparação de aparelhos e instrumentos de medida também se destacaram, com 34 e 32 vagas, respectivamente. O setor de fabricação de outros produtos de metal completou o top 5, com 31 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.