Joalheiro (CBO 7510-10): Imagine transformar um simples pedaço de metal em uma obra-prima que brilha e chama a atenção. Essa é a magia dos joalheiros! Esses artistas da joalheria planejam, lapidam, fundem e dão vida a metais preciosos e gemas, criando joias que contam histórias. Para entrar nesse mundo encantado, você precisa concluir o ensino fundamental e fazer um curso profissionalizante de joalheria e lapidação de gemas, que varia entre 200 e 400 horas. Mas a verdadeira arte vem com a prática: dois anos de experiência são essenciais para dominar a arte. Os joalheiros trabalham em ambientes fechados, geralmente durante o dia, e devem estar atentos a possíveis exposições a ruídos e materiais tóxicos. No final do dia, a satisfação de criar algo belo e único faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,040 profissionais que atuam como Joalheiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,767 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,624.49, enquanto a mediana fica em R$ 1,767, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,019.09. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,945.11, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos joalheiros no Rio Grande do Sul é considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00, que é frequentemente associado a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades avançadas, os joalheiros podem alavancar suas carreiras e melhorar substancialmente seus rendimentos.
O mercado de trabalho para joalheiros no Rio Grande do Sul tem enfrentado dificuldades recentes. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -30, uma redução de 29 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era -1. Essa queda sugere que o setor está passando por um momento de desafios, com mais desligamentos do que contratações.
Apesar das dificuldades, alguns setores continuam a contratar joalheiros. O comércio varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos lidera com um saldo de 2. Logo atrás, com um saldo de 1, estão o comércio atacadista de jóias, relógios e bijuterias, a produção de artefatos estampados de metal, a fabricação de outros produtos de metal não especificados e a metalurgia dos metais preciosos. Esses setores representam pontos de luz em um cenário econômico desafiador para os joalheiros gaúchos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.