Instalador de linhas elétricas de alta e baixa tensão (rede aérea e subterrânea) (CBO 7321-20): Imagine que você é o responsável por garantir que a luz chegue à sua casa, ou que a internet funcione sem problemas. Essa é a missão dos instaladores de linhas elétricas e de telecomunicação. Sem eles, muitas das coisas que usamos diariamente poderiam não funcionar. Para se tornar um instalador, basta ter o ensino fundamental e passar por um treinamento profissional. A experiência completa é adquirida ao longo de três a quatro anos, sempre sob supervisão de especialistas. O trabalho pode ser feito ao ar livre, em subterrâneos ou até mesmo em grandes alturas, enfrentando diferentes condições climáticas e riscos relacionados à eletricidade. Apesar dos desafios, a sensação de conectar casas e empresas à energia e à informação é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 3,771 profissionais que atuam como Instalador de linhas elétricas de alta e baixa - tensão (rede aérea e subterrânea), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,135.11 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,170.09, enquanto a mediana fica em R$ 3,135.11, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,012.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,965.69, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos instaladores de linhas elétricas no Rio Grande do Sul (Estado) é bastante variável, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que, embora não seja vista como alta, oferece uma qualidade de vida razoável. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os instaladores busquem melhores oportunidades à medida que adquirem mais experiência e habilidades. Isso sugere que, com dedicação e esforço, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados.
O mercado de trabalho para instaladores de linhas elétricas no Rio Grande do Sul apresenta um cenário preocupante até julho de 2025, com um saldo de contratações de -398, uma queda significativa de 854 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 456. Essa redução reflete uma diminuição expressiva na demanda por esses profissionais, possivelmente influenciada por fatores econômicos e de infraestrutura.
Dentro deste contexto, o setor de distribuição de energia elétrica se destaca como o que mais tem contratado, com 24 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle adicionou 13 postos de trabalho. Logo atrás, com 10 novas vagas, está a construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica. Os serviços de pintura de edifícios e o comércio varejista de material elétrico completam a lista, com 3 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.