Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) (CBO 1426-05): Imagine ser o condutor de inovação em uma empresa, sendo responsável por transformar ideias em produtos e processos que podem revolucionar o mercado. Esses profissionais são verdadeiros gurus da inovação, com formação universitária avançada, muitas vezes pós-graduação, e pelo menos cinco anos de experiência na área de pesquisa. Eles trabalham tanto em instituições públicas quanto em empresas privadas, liderando equipes e gerenciando projetos interdepartamentais. O ambiente de trabalho é geralmente em escritórios ou laboratórios, onde a criatividade e a resolução de problemas são constantemente estimuladas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,011 profissionais que atuam como Gerente de pesquisa e desenvolvimento (p&d), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 13,548.40 e uma carga horária de 49 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,805, enquanto a mediana fica em R$ 13,548.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 20,690. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 34,529.90, demonstrando uma ampla faixa de remuneração dentro da ocupação.
A remuneração dos gerentes de pesquisa e desenvolvimento no Rio Grande do Sul varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável a alto, no contexto brasileiro. Com a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%, há uma clara oportunidade de crescimento profissional. Essa amplitude salarial indica que, com dedicação e habilidades aprimoradas, os profissionais têm espaço para aumentar significativamente seus rendimentos ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para gerentes de pesquisa e desenvolvimento no Rio Grande do Sul tem apresentado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -19, representando uma redução de 9 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -10. Isso sugere que o setor está enfrentando dificuldades, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são os serviços de informação na internet, com 6 novos postos de trabalho. Logo atrás, atividades de apoio à educação somaram 5 vagas, seguidas pela consultoria em tecnologia da informação, que trouxe 4 novas oportunidades. O desenvolvimento de programas de computador sob encomenda e a pesquisa experimental em ciências físicas e naturais completam a lista, ambas com 2 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.