Funileiro industrial (CBO 7244-35): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de papel, você está usando chapas de metal. Essa é a vida de um funileiro industrial! Estes profissionais habilidosos confeccionam, reparam e instalam peças de chapas de metal, como aço, ferro galvanizado, cobre, estanho, latão, alumínio e zinco. Para entrar nesse mundo de metal, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e participar de cursos de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência na área são desejáveis. Os funileiros industriais trabalham em indústrias como metalmecânicas, fabricação de veículos e construção civil, geralmente em turnos diurnos e sob supervisão constante. Eles passam longos períodos em posições desconfortáveis, às vezes em grandes alturas ou ambientes confinados, e devem lidar com materiais potencialmente tóxicos, ruídos altos e temperaturas elevadas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.078 profissionais que atuam como Funileiro industrial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,125.36 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,852.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,125.36, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,726.37. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,281, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos funileiros industriais no estado do Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se abaixo do patamar de R$ 3,000.00, que é frequentemente associado à insatisfação salarial no Brasil. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para funileiros industriais no Rio Grande do Sul apresenta um cenário de contração. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu de 47 para -8, uma redução de 55 em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa queda sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou à demanda por serviços de funilaria.
Apesar da redução geral, alguns setores continuam a contratar funileiros industriais. A fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária lidera com 7 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente adicionou 5 postos de trabalho. Outras obras de acabamento da construção e a fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente também contribuíram, com 4 vagas cada. Por fim, a administração de obras trouxe 3 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.