Ferramenteiro (CBO 7211-05): Imagine um mundo onde cada ferramenta, dispositivo de usinagem e molde metálico tem uma história. Essa é a realidade dos ferramenteiros, profissionais que transformam ideias em objetos tangíveis. Para entrar nesse universo, você precisa de um ensino médio completo e um curso de qualificação profissional que dure mais de 400 horas. Ainda assim, a experiência é fundamental, e geralmente leva de três a quatro anos para dominar completamente a arte. Os ferramenteiros trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e ruídos altos. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver suas criações em ação compensa qualquer desconforto.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,388 profissionais que atuam como Ferramenteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,242.12 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,818.19, enquanto a mediana fica em R$ 4,242.12, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,861.86. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,139.85, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos ferramenteiros no Rio Grande do Sul varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida decente, embora não seja vista como alta no contexto nacional. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os ferramenteiros a buscar qualificações adicionais e experiência para aumentar seu rendimento.
O mercado de trabalho para ferramenteiros no Rio Grande do Sul tem apresentado um quadro preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações registrou -56, uma queda significativa de 41 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -15. Esses números indicam que o setor enfrenta dificuldades, com mais desligamentos do que contratações.
Apesar das dificuldades, alguns setores continuam a contratar ferramenteiros. A fabricação de outros produtos de metal lidera com 11 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de ferramentas adicionou 5 postos de trabalho. Outras áreas como a fabricação de outras máquinas e equipamentos, artigos de cutelaria e pneumáticos também contribuíram positivamente, com 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.