Farmacêutico (CBO 2234-05): Imagine uma profissão onde você não apenas manipula fórmulas misteriosas, mas também ajuda a salvar vidas. Os farmacêuticos são os heróis anônimos que trabalham na sombra dos médicos, garantindo que os medicamentos cheguem ao paciente na dose certa e no momento exato. Para se tornar um farmacêutico, você precisa concluir um curso superior em Farmácia Bioquímica, que combina as antigas formações de farmácia e bioquímica. Esses profissionais podem atuar em diversos ambientes, desde órgãos públicos de vigilância sanitária até laboratórios de pesquisa, indústrias de cosméticos e farmácias. A rotina é intensa e variada, mas a recompensa de saber que está contribuindo para a saúde pública é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 10,214 profissionais que atuam como Farmacêutico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,788.65 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,460, enquanto a mediana fica em R$ 4,788.65, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,953.28. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,744.5, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos farmacêuticos no estado do Rio Grande do Sul é bastante competitiva, situando-se acima da média nacional, o que contribui para uma maior satisfação profissional. Ainda que a maioria receba entre R$ 4,460 e R$ 5,953.28, a presença de profissionais que ganham até R$ 9,744.5 indica que há espaço para crescimento e desenvolvimento na carreira. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades específicas, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados.
O mercado de trabalho para farmacêuticos no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 71, um aumento de 19 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 52. Isso reflete uma tendência positiva no setor de saúde, com mais oportunidades surgindo para profissionais da área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de atendimento hospitalar, que não incluem pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências, com 48 novas vagas. Em segundo lugar, os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, que adicionaram 30 postos de trabalho. As atividades médicas ambulatoriais com recursos para exames complementares vieram logo atrás, com 14 novas oportunidades. Prontos-socorros e unidades para atendimento a urgências somaram 8 vagas, enquanto o treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial contribuiu com 3 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.