Escriturário de banco (CBO 4132-25): Imagine que você é a ponte entre o cliente e o mundo financeiro complexo de um banco. Essa é a vida de um escriturário de banco, que não só ajuda os clientes a navegar pelas águas turbulentas dos serviços bancários, mas também cuida da logística interna, como a administração de malotes e a compensação de documentos. Para entrar nesse universo, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo, além de passar por um treinamento de aproximadamente 200 horas. Geralmente, após um a dois anos de prática, o escriturário se torna um verdadeiro especialista. As condições de trabalho são bastante estáveis, com horários diurnos e ambiente fechado, embora possam haver momentos de estresse, especialmente quando se trata de compensação de documentos, que pode exigir horários irregulares.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 17,017 profissionais que atuam como Escriturário de banco, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,924.90 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,280.16, enquanto a mediana fica em R$ 8,924.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,792.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 23,786.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um escriturário de banco no Rio Grande do Sul é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está acima de R$ 5,000.00, considerada uma remuneração confortável. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações muito mais elevadas.
O mercado de trabalho para escriturários de banco no Rio Grande do Sul tem apresentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de -256, uma redução de 395 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 139. Esses números mostram uma reversão no cenário de emprego para essa ocupação, que agora enfrenta desafios.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são os caixas econômicos, com 9 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o comércio varejista de material elétrico e bancos comerciais, ambos com 1 vaga. Agências de fomento e sociedades de crédito, financiamento e investimento também aparecem na lista, mas com saldos negativos, refletindo a tendência geral de redução de vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.