Embalador, a máquina (CBO 7841-10): Imagine que você está no coração de uma fábrica, cercado por máquinas zumbindo e produtos voando de um lado para outro. Essa é a vida de um embalador, a máquina. Esses profissionais são os verdadeiros artistas da logística, garantindo que cada produto chegue ao consumidor perfeitamente protegido. Com apenas o ensino fundamental completo e um breve período de aprendizado no próprio emprego, eles dominam a arte de preparar máquinas, embalar produtos e realizar pequenos reparos quando necessário. Trabalhando em turnos, eles enfrentam ambientes fechados e a céu aberto, lidando com altas temperaturas e ruídos intensos. Apesar dos desafios, a sensação de ver cada produto bem embalado e pronto para ser distribuído é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 3,542 profissionais que atuam como Embalador, a máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,151.04 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,831, enquanto a mediana fica em R$ 2,151.04, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,687.78. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,857.81, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos embaladores, a máquina, no Rio Grande do Sul, tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial. Essa variação indica que, com o tempo e experiência, os profissionais podem alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando melhor qualidade de vida.
No mercado de trabalho para embaladores a máquina no Rio Grande do Sul, o saldo de contratações até julho de 2025 é de 96, representando uma redução de 67 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que há demanda por esses profissionais, embora em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de material elétrico para instalações em circuito de consumo, com 28 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de conservas de frutas adicionou 26 vagas. A fabricação de produtos de carne vem em terceiro lugar, com 16 novas oportunidades, seguida pela fabricação de massas alimentícias, que trouxe 15 novos empregos. Por fim, o processamento industrial do fumo completou o top 5, com 14 vagas abertas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.