Economista do setor público (CBO 2512-25): Imagine alguém que tem a missão de decifrar a complexa linguagem dos números para ajudar a tomar decisões que afetam toda uma comunidade. Esses profissionais são os verdadeiros gurus da economia no mundo público. Para se tornar um economista do setor público, você precisa ter um diploma em Ciências Econômicas ou uma pós-graduação na área, além de estar registrado no Conselho Regional de Economia. Ainda que a teoria seja sólida, é necessário um ou dois anos de experiência prática para realmente dominar o ofício. Os economistas do setor público trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, e são estatutários ou assalariados com carteira assinada. Suas tarefas são muitas e variadas, desde analisar o ambiente econômico até participar do planejamento estratégico de longo prazo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.280 profissionais que atuam como Economista do setor público, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 20,198.90 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,283.85, enquanto a mediana fica em R$ 20,198.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 21,836.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 23,611.00, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os economistas do setor público no Rio Grande do Sul têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na faixa de salários altos e muito desejados no contexto brasileiro. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os economistas busquem aumentar suas habilidades e responsabilidades para alcançar níveis mais elevados de remuneração. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo adicional para quem busca uma carreira estável e recompensadora no setor público.
O mercado de trabalho para economistas do setor público no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 18, um aumento de 6 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 12. Esses números indicam uma tendência positiva na criação de empregos para profissionais dessa área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de contabilidade, com 7 novas vagas. Logo atrás, as atividades de consultoria em gestão empresarial somaram 3 contratações. Os setores de transporte rodoviário de carga, fabricação de caminhões e ônibus, e confecção de peças de vestuário completam a lista dos que mais têm gerado empregos, com 2 contratações cada. Esses dados revelam uma diversificação nos setores que buscam economistas do setor público.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.