Cuidador de idosos (CBO 5162-10): Imagine uma profissão que combina paciência, carinho e um toque de aventura. Essa é a vida de um cuidador de idosos! Esses profissionais são verdadeiros super-heróis disfarçados, dedicados a garantir que nossos avós e bisavós vivam seus dias com conforto, saúde e muita alegria. Para entrar nesse time, você precisa de pelo menos dois anos de experiência em domicílios ou instituições cuidadoras, ou então pode seguir o caminho dos cursos de formação profissional básicos. A formação varia desde a quarta série do ensino fundamental até o ensino médio, mas há também a possibilidade de vir de outras áreas, como atendentes de enfermagem. O trabalho é realizado em domicílios ou instituições, com horários que podem ser de tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados. E, claro, nem sempre é fácil lidar com situações de agressividade, mas a recompensa de ver o sorriso de alguém que você cuida é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 6,261 profissionais que atuam como Cuidador de idosos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,733.55 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,600.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,733.55, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,978.46. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,610.35, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos cuidadores de idosos no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os cuidadores podem alavancar suas carreiras e melhorar seus rendimentos ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para cuidadores de idosos no Rio Grande do Sul até julho de 2025 registra um saldo de 382 contratações, representando uma redução de 147 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora haja uma diminuição na quantidade de novos postos, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais continua relevante, embora em ritmo mais lento.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são as instituições de longa permanência para idosos, que adicionaram 180 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as atividades de associações de defesa de direitos sociais somaram 56 vagas. As clínicas e residências geriátricas vieram logo atrás, com 50 novas oportunidades. Outros setores relevantes incluem atividades de assistência psicossocial e à saúde, com 25 vagas, e atividades de atendimento hospitalar, com 16 novos postos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.