Cozinheiro de hospital (CBO 5132-20): Imagine um chef cuja receita principal é a saúde. Esses cozinheiros não apenas preparam refeições deliciosas, mas também cuidam para que cada prato seja nutricionalmente adequado e saboroso, levando em conta as restrições dietéticas dos pacientes. Com um ensino fundamental e cursos profissionalizantes de 200 a 400 horas, eles entram na cozinha hospitalar, onde a pressão é constante e o ritmo acelerado. Trabalhar nesse ambiente significa lidar com temperaturas elevadas, ruídos intensos e horários flexíveis, desde o amanhecer até a meia-noite. Apesar dos desafios, a recompensa está em servir pratos que não só saciam a fome, mas também contribuem para a recuperação dos pacientes.

• Planejam cardápios que atendam às necessidades nutricionais dos pacientes, respeitando restrições dietéticas.
• Supervisionam serviços de cozinha, garantindo a higiene e a qualidade dos alimentos preparados.
• Elaboram o pré-preparo e a finalização de alimentos, seguindo métodos de cocção e padrões de qualidade.
• Organizam e controlam estoques, garantindo que os ingredientes estejam disponíveis e frescos.
• Treinam e supervisionam equipes, promovendo a cooperação e a eficiência no ambiente de trabalho.
• Realizam manutenções preventivas em equipamentos, assegurando que a cozinha funcione sem interrupções.
• Lidam com horários variados, incluindo turnos diurnos e noturnos, adaptando-se ao ritmo da instituição.
• Garantem a segurança alimentar, seguindo normas de higiene e saúde, evitando riscos de contaminação.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,144 profissionais que atuam como Cozinheiro de hospital, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,047.91 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,736.16, enquanto a mediana fica em R$ 2,047.91, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,527.87. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,382.90, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos cozinheiros de hospital no Rio Grande do Sul oscila em um patamar que pode ser considerado modesto no contexto nacional, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são comuns e podem causar insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa possibilidade de ascensão pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas remunerações ao longo do tempo.