Costureiro à máquina na confecção em série (CBO 7632-15): Imagine a magia por trás da criação de suas roupas favoritas. Os costureiros à máquina são os artistas que dão vida aos desenhos dos estilistas, transformando tecidos em peças prontas para vestir. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar um curso de qualificação que varia entre 200 e 400 horas. Após um a dois anos de experiência, sob a supervisão de técnicos e supervisores, os costureiros se tornam verdadeiros especialistas em sua arte. Eles trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos regulares ou rodízio, enfrentando posições desconfortáveis por longos períodos. Apesar do estresse ocasional, a satisfação de ver suas criações prontas é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 3,450 profissionais que atuam como Costureiro, a máquina na confecção em série, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,961.72 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,729.50, enquanto a mediana fica em R$ 1,961.72, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,350.09. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,162.00, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,729.50 e R$ 2,350.09, a maioria dos costureiros no estado pode estar lidando com salários que são considerados baixos no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando olhamos para o top 5% que chega a R$ 3,162.00. Essa discrepância indica que, com dedicação e habilidades avançadas, há espaço para aumentar substancialmente a remuneração.
O mercado de trabalho para costureiros a máquina na confecção em série no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou -13, uma melhoria significativa de 95 em relação ao saldo de -108 do mesmo período do ano anterior. Esses números indicam uma tendência positiva, embora ainda haja um pequeno déficit no número de contratações.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, com um saldo de 31. Logo atrás, a confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida, soma 26 novas vagas. Os outros setores que se destacam são o acabamento em fios, tecidos e peças do vestuário, e a fabricação de calçados de material sintético, ambos com 7 vagas. A fabricação de artigos para viagem e bolsas completa o top 5, com 6 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.