Confeccionador de pneumáticos (CBO 8117-15): Imagine que você está no coração da indústria automotiva, onde pneus são criados a partir de borracha e plástico. Esses profissionais são os artistas invisíveis que dão vida aos pneus que suportam o peso de nossos carros. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Em até um ano de experiência, você estará pronto para enfrentar as demandas do trabalho, que incluem preparar matérias-primas, operar máquinas e moldes, e garantir que tudo esteja de acordo com as normas de qualidade, segurança e preservação ambiental. Os confeccionadores de pneumáticos trabalham em equipes organizadas, em turnos diurnos e noturnos, e lidam com ambientes que podem ser quentes e barulhentos, mas que resultam em produtos essenciais para a mobilidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.153 profissionais que atuam como Confeccionador de pneumáticos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,116.55 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,743.79, enquanto a mediana fica em R$ 4,116.55, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,249.98. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,105.84, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos confeccionadores de pneumáticos no Rio Grande do Sul oscila entre níveis que podem ser considerados baixos a confortáveis no contexto brasileiro. Embora a maioria dos profissionais esteja na faixa de salários que pode gerar insatisfação, há uma clara oportunidade de crescimento, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial. Isso indica que, com dedicação e habilidades adicionais, os trabalhadores têm espaço para aumentar seus rendimentos ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para confeccionadores de pneumáticos no Rio Grande do Sul tem apresentado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -66, representando uma redução de 25 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -41. Esses números indicam que o setor está enfrentando desafios significativos na geração de empregos.
No entanto, alguns setores continuam a mostrar sinais de vida. A fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores lidera com 7 novas vagas. Logo atrás, a reforma de pneumáticos usados contribuiu com 5 novas oportunidades. Embora outros setores como a fabricação de peças para direção e suspensão de veículos tenham mantido o saldo neutro, a situação ainda é preocupante, especialmente com o comércio de pneus e câmaras-de-ar perdendo uma vaga.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.