Comerciante varejista (CBO 1414-10): Imagine que você é o rei ou rainha de um pequeno reino chamado "Loja". Sua missão é fazer com que esse reino floresça, atendendo aos clientes, administrando equipes e garantindo que tudo funcione como um relógio suíço. Para isso, você não precisa de um diploma universitário, mas sim de uma boa dose de iniciativa e algumas centenas de horas de treinamento. Com um ou dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do comércio varejista, desde a organização do estoque até a promoção de condições de segurança e saúde no local de trabalho. E, claro, tudo isso acontece em um ambiente fechado, onde você pode trabalhar durante o dia ou à noite, enfrentando situações que podem ser estressantes, mas sempre gratificantes.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,243 profissionais que atuam como Comerciante varejista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,379.16 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,746.64, enquanto a mediana fica em R$ 2,379.16, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,517.96. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,867.41, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a maioria dos comerciantes varejistas no estado do Rio Grande do Sul ganha um salário que pode ser classificado como baixo a moderado, situado abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a margem de crescimento é notável, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Isso sugere que, com dedicação e esforço, há espaço para melhorias significativas na remuneração, proporcionando uma vida financeira mais confortável aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para comerciantes varejistas no Rio Grande do Sul tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações registra -178, uma redução de 36 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -142. Isso sugere que o setor está enfrentando desafios significativos, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são os estabelecimentos de lanches e mercearias, que juntos somam 17 novos postos de trabalho. Os comércios de hortifrutigranjeiros, equipamentos de informática e artigos de óptica também têm contribuído, com 3 vagas cada. Esses números, embora pequenos, indicam que certas áreas do varejo ainda oferecem oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.