Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-15): Imagine ser a alma viva de um ônibus, o elo entre motorista e passageiros, garantindo que tudo flua com suavidade e precisão. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da rotina urbana, cuidando das operações dos veículos, fiscalizando horários, vendendo bilhetes e lidando com os mais diversos tipos de pessoas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e, em alguns casos, um curso profissionalizante de aproximadamente 400 horas. O trabalho é dinâmico, às vezes debaixo de sol escaldante, outras vezes em ambientes fechados ou até mesmo subterrâneos. Os cobradores enfrentam situações variadas, desde o caos matinal até a tranquilidade da noite, sempre prontos para resolver qualquer imprevisto que possa surgir.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.850 profissionais que atuam como Cobrador de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,115.79 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,804.97, enquanto a mediana fica em R$ 2,115.79, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,295.03. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,648.72, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos cobradores de transportes coletivos no Rio Grande do Sul é considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria ganha menos que R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora seja limitado. Essa variação mostra que, com esforço e dedicação, é possível alcançar remunerações mais altas, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.
O mercado de trabalho para cobradores de transportes coletivos no Rio Grande do Sul até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de -119, representando uma melhora de 134 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -253. Apesar de ainda estar no vermelho, esta redução na quantidade de desligamentos em relação às contratações sinaliza uma lenta recuperação no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional, com um saldo de 5. Em seguida, a manutenção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes, o transporte rodoviário coletivo de passageiros sob regime de fretamento municipal, e agências de viagens, todos com um saldo de 1. O transporte escolar, por sua vez, não registrou alterações significativas no saldo de contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.