Classificador de madeira (CBO 7721-05): Imagine que você está no coração de uma floresta, cercado por árvores majestosas, e sua missão é transformar essas árvores em madeira de alta qualidade. Essa é a vida de um classificador de madeira. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, você pode embarcar nessa aventura. No entanto, para dominar completamente a arte de classificar, tratar e secar a madeira, é necessário entre um e dois anos de experiência prática. As condições de trabalho são bastante desafiadoras, com longas horas em posições desconfortáveis, exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas. Mas, apesar dos desafios, a recompensa de ver a madeira transformada em belos produtos é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.456 profissionais que atuam como Classificador de madeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,875.93 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,755.60, enquanto a mediana fica em R$ 1,875.93, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,053.22. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,705.07, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos classificadores de madeira no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa no contexto nacional, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com o tempo e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
No mercado de trabalho para classificadores de madeira no Rio Grande do Sul, o saldo de contratações até julho de 2025 soma 241, um aumento significativo de 139 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 102. Essa melhoria reflete uma recuperação robusta na demanda por mão de obra especializada na indústria madeireira, sinalizando um cenário positivo para o emprego na região.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as serrarias com desdobramento de madeira em bruto, que adicionaram 104 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de esquadrias de madeira e peças para instalações industriais e comerciais trouxe 77 novas oportunidades. Outros setores relevantes incluem serrarias sem desdobramento de madeira, transporte rodoviário de carga e serviços de preparação de terreno, que juntos somam 41 novas vagas. Essa diversificação mostra que a indústria madeireira está em expansão em várias frentes no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.