Chefe de cozinha (CBO 2711-05): Imagine a cozinha de um restaurante como um palco de teatro, repleto de luzes piscando, fogo crepitando e uma sinfonia de aromas. No centro desse espetáculo está o chefe de cozinha, o diretor artístico que cria pratos, elabora cardápios e coordena a equipe. Para chegar ao topo, é necessário ter um ensino médio completo ou um curso superior de tecnologia, além de cursos de especialização que podem durar de 200 a 400 horas. A experiência é crucial, pois leva cerca de três a quatro anos para dominar o ofício. Esses profissionais trabalham em restaurantes, concessionárias de alimentação e até mesmo em residências, enfrentando horários diurnos e noturnos, muitas vezes irregulares, e supervisionando a equipe com maestria.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,045 profissionais que atuam como Chefe de cozinha, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000, enquanto a mediana fica em R$ 2,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,341.78. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,058.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de chefes de cozinha no Rio Grande do Sul tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000. No entanto, a margem de crescimento é notável, especialmente para aqueles que buscam ascender ao topo da escala salarial. A diferença significativa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão e que, com dedicação e habilidade, é possível alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para chefes de cozinha no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de melhora, embora ainda esteja no vermelho. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -147, representando uma redução de apenas 7 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -154. Isso sugere que, embora o setor ainda esteja enfrentando dificuldades, há uma lenta recuperação em andamento.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de chefes de cozinha são bastante variados. A limpeza em prédios e domicílios, bares e estabelecimentos de bebidas, padarias e confeitarias, tabacarias e o comércio atacadista de alimentos têm sido os principais responsáveis por adicionar vagas ao mercado. Cada um desses setores contribuiu com entre 1 e 2 novos postos de trabalho, indicando uma distribuição relativamente equilibrada das oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.