Carteiro (CBO 4152-05): Imagine que você tem a missão de entregar alegria, notícias, e até mesmo pequenas encomendas, de porta em porta, todos os dias. Essa é a rotina de um carteiro, um profissional que, além de ter concluído o ensino médio, precisa ter conhecimentos básicos em informática para algumas funções. Os carteiros são os verdadeiros heróis anônimos que enfrentam chuva, sol, neve, ou vento, para garantir que cada carta, pacote, ou mala chegue ao seu destino. Eles não só entregam correspondências, mas também participam de campanhas públicas e prestam informações valiosas aos cidadãos. O trabalho é intenso, com horários que podem variar de segunda a sábado, e até mesmo em alguns domingos e feriados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,761 profissionais que atuam como Carteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,691.49 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,963.96, enquanto a mediana fica em R$ 4,691.49, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,693.41. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,814.54, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um carteiro no Rio Grande do Sul (Estado) é relativamente modesta, situando-se majoritariamente abaixo do patamar de R$ 5,000.00, que é considerado confortável no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os carteiros têm a oportunidade de melhorar significativamente seus rendimentos ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para carteiros no Rio Grande do Sul tem enfrentado um desafio nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -114, representando uma redução de 76 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -38. Esses números indicam uma tendência de diminuição na demanda por carteiros, refletindo possivelmente mudanças nas necessidades de entrega postal.
Entre os setores que mais têm impactado as contratações de carteiros, a administração pública em geral lidera com um saldo de 1, mostrando uma ligeira recuperação. No entanto, o setor do Correio Nacional apresenta o saldo mais negativo, com -112, evidenciando uma forte retração. Os outros setores, como o comércio varejista de jornais e revistas e o transporte rodoviário de carga, também contribuíram para essa dinâmica, com saldos de -1 e -2, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.