Carregador (armazém) (CBO 7832-10): Imagine um dia cheio de ação e movimento, onde você é o responsável por fazer a mágica acontecer nas áreas de carga e descarga. Como carregador, você é o herói que prepara, move e entrega mercadorias de navios, aeronaves, caminhões e vagões. Sem a necessidade de uma escolaridade específica, basta um pouco de prática para dominar o ofício. Em poucos meses, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, desde operar equipamentos de carga e descarga até reparar embalagens danificadas. Trabalha-se em ambientes variados, desde armazéns fechados até áreas ao ar livre, e pode-se lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das vezes em que o ruído e a temperatura podem ser intensos, a sensação de ver as mercadorias prontas para seguir viagem é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 5,906 profissionais que atuam como Carregador (armazém), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,939.32 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,754.13, enquanto a mediana fica em R$ 1,939.32, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,304.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,276.28, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,754.13 e R$ 2,304.40, a maioria dos carregadores em armazéns no Rio Grande do Sul ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para carregadores de armazém no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 318, um aumento significativo de 224 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de apenas 94. Esses números refletem uma clara expansão na demanda por esses profissionais, sinalizando um bom momento para quem busca oportunidades nesse setor.
Os setores que mais têm contribuído para essa expansão são variados, mas alguns se destacam. A locação de mão de obra temporária lidera com 53 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de adubos e fertilizantes, exceto organo-minerais, adicionou 50 postos de trabalho. O processamento industrial do fumo e o beneficiamento de arroz compartilham o terceiro lugar, ambos com 47 vagas. Por fim, a fabricação de refrigerantes completa o top 5, com 40 novas oportunidades. Esses dados mostram que a diversificação econômica do estado está trazendo benefícios para os trabalhadores de armazém.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.