Camareiro de hotel (CBO 5133-15): Imagine acordar em um quarto impecável, com lençóis macios e tudo arrumado como se fosse o cenário de um filme. Por trás dessa perfeição está o camareiro de hotel, o verdadeiro mago da limpeza e organização. Esses profissionais não precisam de muito para entrar nesse mundo: um curso profissionalizante de até 200 horas e, no caso de hotéis, nem mesmo experiência prévia ou muita escolaridade. Mas, quando se trata de teatro ou cinema, a história muda um pouco, exigindo um ou dois anos de experiência e um pouco mais de estudo. Independentemente disso, o importante é que eles estejam prontos para trabalhar em equipe, com supervisão ocasional, e enfrentar horários diurnos que podem incluir rodízio de turnos.

• Limpam, arrumam e organizam quartos e banheiros, garantindo que tudo esteja impecável para os hóspedes.
• Vistoriam e abastecem os espaços, verificando se tudo está em ordem e repondo itens essenciais.
• Mantêm em ordem, conservam e classificam figurinos e vestuários, cuidando de cada peça como se fosse uma obra de arte.
• Identificam e controlam as saídas, devoluções e substituições de roupas e acessórios, garantindo que nada fique perdido.
• Atendem e auxiliam os hóspedes e atores, respondendo a todas as suas solicitações e necessidades pessoais e profissionais.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para manter o ambiente perfeito e acolhedor.
• Seguem normas de segurança, saúde e meio ambiente, garantindo que tudo seja feito de maneira segura e sustentável.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 5,421 profissionais que atuam como Camareiro de hotel, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,800 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,655, enquanto a mediana fica em R$ 1,800, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,250. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,527.86, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos camareiros de hotel no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa no contexto nacional, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que há espaço para melhorias salariais com a obtenção de mais experiência e habilidades, oferecendo aos profissionais a chance de aumentar seu padrão de vida ao longo do tempo.