Balanceiro (CBO 4141-15): Imagine um dia repleto de caixas, paletes e mercadorias de todo tipo. Essa é a vida de um balanceiro, um profissional que recebe, organiza e distribui produtos em depósitos, armazéns e silos. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e completar um curso básico de qualificação de até 200 horas. Ainda assim, é preciso um a dois anos de experiência para dominar completamente as tarefas. Os balanceiros podem trabalhar tanto em ambientes fechados quanto ao ar livre, lidando com diferentes condições climáticas e exposição a ruídos intensos e fumaças. Apesar das exigências, é uma ocupação que oferece a satisfação de manter tudo em ordem e garantir que os produtos cheguem ao destino certo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.786 profissionais que atuam como Balanceiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,559.09 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,021.80, enquanto a mediana fica em R$ 2,559.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,182.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,644.25, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,021.80 e R$ 3,182.70, a maioria dos balanceiros no estado pode estar lidando com salários que são considerados baixos no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando olhamos para o top 5% que chega a R$ 4,644.25. Essa discrepância sugere que com dedicação e habilidades adicionais, há espaço para aumentar significativamente a remuneração.
No mercado de trabalho para balanceiros no estado do Rio Grande do Sul, o saldo de contratações até julho de 2025 soma -30, representando uma melhora de 66 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -96. Apesar de ainda mostrar um saldo negativo, este cenário indica uma clara recuperação na demanda por profissionais desta área, sinalizando uma possível retomada econômica nos setores que utilizam balanceiros.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de balanceiros são, em primeiro lugar, as atividades auxiliares dos transportes aéreos, que não incluem a operação de aeroportos e campos de aterrissagem, com 30 novos postos de trabalho. Logo atrás, o processamento industrial do fumo adicionou 16 vagas, seguido pelo beneficiamento de arroz, que trouxe 13 novas oportunidades. O comércio atacadista de matérias-primas agrícolas e de aves abatidas e seus derivados também se destacaram, com seis e cinco vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.