Auxiliar de processamento de fumo (CBO 8421-20): Imagine que você é um verdadeiro mago do fumo, capaz de transformar folhas verdes em produtos finos para o consumo. Essa é a vida de um auxiliar de processamento de fumo, que precisa apenas do ensino fundamental e de um ano de experiência para dominar o ofício. Esses profissionais trabalham tanto nas colônias de preparação quanto nas indústrias de fabricação, onde o fumo cru passa por um processo de beneficiamento antes de chegar às fábricas de cigarros. Sob a supervisão constante de um superior, eles lidam com todas as etapas do processo, desde a compra e classificação do fumo até a fermentação e armazenamento. Durante a entressafra, eles ainda têm muito o que fazer, cuidando da manutenção dos equipamentos. Tudo isso, claro, respeitando as normas de higiene, segurança e preservação ambiental.

• Compram e negociam fumo, interpretando portarias de classificação e verificando impurezas.
• Classificam o fumo, estimando sua qualidade e quantidade, e elaborando amostras.
• Fermentam manocas de fumo, monitorando temperaturas e acondicionando as manocas.
• Preparam blends, avaliando estoques e demonstrando amostras aos clientes.
• Processam e monitoram o beneficiamento do fumo, garantindo a qualidade do produto.
• Auxiliam na manutenção de equipamentos, garantindo que tudo funcione perfeitamente.
• Seguem normas de higiene, segurança e preservação ambiental, mantendo um ambiente seguro e sustentável.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 5,765 profissionais que atuam como Auxiliar de processamento de fumo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,727 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,672, enquanto a mediana fica em R$ 1,727, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,848. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,140.60, mostrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos auxiliares de processamento de fumo no Rio Grande do Sul é considerada baixa no contexto nacional, já que a maioria dos brasileiros não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para quem está entrando na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias salariais à medida que ganham experiência e habilidades.