Auxiliar de logística (CBO 4141-40): Imagine um mundo onde caixas, pacotes e mercadorias de todo tipo dançam pelas prateleiras de um depósito, cada uma com sua própria história e destino. Os auxiliares de logística são os coreógrafos desse espetáculo, recebendo, conferindo e armazenando produtos com precisão cirúrgica. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação de até 200 horas. Após um a dois anos de experiência, você estará pronto para dominar o ritmo frenético das linhas de produção e distribuição. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, organizados em equipes sob supervisão constante, e podem enfrentar turnos diurnos, noturnos ou em rodízio. Às vezes, o trabalho pode ser confinado ou exposto a condições adversas, mas a sensação de ter tudo em ordem e no lugar certo compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 11,006 profissionais que atuam como Auxiliar de logística, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,824.98 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,701, enquanto a mediana fica em R$ 1,824.98, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,100. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,036.94, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos auxiliares de logística no Rio Grande do Sul (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progressão pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para auxiliares de logística no Rio Grande do Sul até julho de 2025 registra um saldo de 966 contratações, representando uma redução de 645 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 1611. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações na área de logística tem perdido força, embora ainda haja um saldo positivo de empregos.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são o transporte rodoviário de carga, que adicionou 241 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio varejista de supermercados e hipermercados, com saldos de 87 e 80, respectivamente. O comércio atacadista de medicamentos também se destaca, com 58 novas vagas, seguido pelo processamento industrial do fumo, que gerou 55 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.