Auxiliar de laboratório de análises físico-químicas (CBO 8181-10): Imagine um mundo onde cada amostra de matéria-prima ou produto final precisa passar por uma bateria de testes meticulosos antes de chegar ao consumidor final. Essa é a vida de um auxiliar de laboratório de análises físico-químicas. Com um ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, esses profissionais entram no mercado pronto para aprender e crescer. Em um ou dois anos, eles dominam o ofício, preparando soluções, calibrando equipamentos e analisando amostras com precisão. Trabalham em laboratórios de empresas farmacêuticas, de alimentos e de tratamento de água, entre outras, enfrentando turnos diurnos e noturnos. Apesar de algumas atividades serem estressantes e de haver exposição a materiais tóxicos, a sensação de contribuir para a segurança dos produtos é gratificante.

• Preparar e organizar vidrarias e materiais de laboratório para garantir que tudo esteja em ordem para os experimentos.
• Preparar soluções e equipamentos de medição para que os testes possam ser realizados com precisão.
• Analisar amostras de insumos e matérias-primas, utilizando técnicas físico-químicas para avaliar a qualidade.
• Organizar o trabalho de acordo com normas de segurança, saúde ocupacional e preservação ambiental.
• Realizar tarefas sob supervisão permanente, mantendo a comunicação constante com supervisores e colegas.
• Lidar com turnos diurnos e noturnos, adaptando-se ao ritmo de trabalho dos laboratórios.
• Manter-se atualizado sobre as melhores práticas e tecnologias em análise físico-química.

No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1,457 profissionais que atuam como Auxiliar de laboratório de análises físico-químicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,108 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,810.60, enquanto a mediana fica em R$ 2,108, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,677.05. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,371.32, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,810.60 e R$ 2,677.05, a maioria desses profissionais no Rio Grande do Sul (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e qualificações adicionais, esses profissionais podem alavancar suas carreiras e aumentar seus rendimentos.