Auxiliar de desenvolvimento infantil (CBO 3311-10): Imagine um mundo cheio de risos, pinturas coloridas e brincadeiras intermináveis. Essa é a vida de um auxiliar de desenvolvimento infantil, aquele profissional que ajuda a moldar mentes pequenas e grandes sonhos. Com um ensino médio completo e um aprendizado prático no local de trabalho, esses heróis da educação infantil trabalham em escolas públicas e privadas, tanto dentro quanto fora de salas de aula. Eles passam seus dias ensinando, cuidando e orientando crianças de zero a seis anos, garantindo que cada momento seja uma oportunidade para aprender e crescer.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 21,146 profissionais que atuam como Auxiliar de desenvolvimento infantil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,841.14 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,540.39, enquanto a mediana fica em R$ 1,841.14, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,326.55. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,802.58, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,540.39 e R$ 2,326.55, a maioria dos auxiliares de desenvolvimento infantil no estado enfrenta salários que podem ser considerados baixos no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que, com dedicação e qualificações adicionais, há espaço para melhorias significativas na remuneração, proporcionando uma qualidade de vida superior aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para auxiliares de desenvolvimento infantil no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 1,285, representando um aumento de 177 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1,108. Esses números indicam uma tendência positiva na criação de novas oportunidades para profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a educação infantil, especialmente creches, com 369 novas vagas. Logo atrás, a educação infantil em pré-escolas adicionou 306 postos de trabalho. O ensino fundamental também se destaca, com 225 novas oportunidades. Além disso, atividades de associações de defesa de direitos sociais e serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais, somaram 142 e 76 vagas, respectivamente. Esses dados mostram que a educação e o apoio social são áreas em expansão para esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.